Bolsonaro Defende Isenção de IR Para Quem Recebe Cinco Salários
Bolsonaro Defende Isenção de IR Para Quem Recebe Cinco Salários Mínimos e diz que não fará indicações políticas em ministérios.
Nesta segunda-feira (24/9) O candidato do PSL á Presidência, Jair Bolsonaro afirmou em entrevista que, se eleito, “não haverá espaço” para indicações políticas em ministérios.
A entrevista foi gravada em São Paulo no Hospital Albert Einstein onde o candidato segue internado devido o ataque a facas que sofreu no último dia 06/9.
O presidenciável, durante ato de campanha em Juiz de Fora-Mg, era carregado no ombro por apoiadores quando um homem se aproximou com uma faca e o feriu na barriga.
Citando indicações políticas e sendo questionado sobre críticas que o classificam como um “risco” à democracia, Bolsonaro afirmou que é um “risco aos esquemas deles”.
“Essa maneira, de não aceitar indicação política, como eu tenho conversado com parlamentares, é uma maneira de resgatar, buscar o resgate da credibilidade do deputado. Não tem como aceitar”, declarou.
Segundo o candidato, um dos coordenadores da campanha, o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), seria um “excelente” chefe da Casa Civil.
“Mas não é indicação partidária, é mérito dele. Ele vestiu essa camisa comigo. Ele passou por momento difícil, questão de saúde, é uma pessoa adequada. Não é que a gente vai dar as costas para o parlamento.”
Bolsonaro Defende Isenção de IR Para Quem Recebe Cinco Salários
Bolsonaro defendeu a proposta de seu principal assessor econômico, Paulo Guedes, que isenta do Imposto de Renda quem ganha até cinco salários mínimos.
Pela proposta, para quem ganha acima disso, será cobrada uma alíquota única de 20%.
A proposta do Paulo Guedes do Imposto de Renda, eu até falei: ‘Você está sendo ousado’ “disse.
“A proposta dele é o seguinte: quem ganha até cinco salários mínimos não paga imposto de renda. E, dali para frente, uma alíquota única de 20%”, disse o presidenciável.
Segundo o candidato, a medida geraria uma perda de arrecadação, mas daria “gás” às empresas e por isso, afirmou, compensa.