Campanha de Bolsonaro Racha Campanha de Haddad
Campanha de Bolsonaro Racha Campanha de Haddad e PT rejeita descolar cartilha de Lula.
A vantagem do candidato Jair Bolsonaro (PSL) nas pesquisas de intenção de voto para presidente abriu uma crise no comando da campanha de Fernando Haddad (PT).
Campanha de Bolsonaro Racha Campanha de Haddad que não se entende sobre a melhor estratégia a ser adotada a poucos dias da eleição para reagir ao adversário.
Em São Paulo, nesta terça-feira (2/09) o comitê nacional de campanha de Haddad expôs o racha na campanha.
Na ocasião estava a presença de todos os cardeais petistas e de partidos aliados.
Uma ala reagiu veementemente à proposta de que o candidato deveria colocar mais a sua própria personalidade e ser, nas palavras de um aliado, “menos advogado de Lula e mais Fernando”.
O temor desta ala do PT que rechaça mudanças: que Haddad faça acenos ao mercado financeiro, ou promova alianças com candidatos do centro antes do segundo turno, o que poderia afastar eleitor de esquerda.
Problema é chegar ao segundo turno pois quem defende o contrário no PT diz que Haddad “precisa romper este casulo se quiser se assegurar no segundo turno e ter alguma chance”.
Acontece que o comando do PT, como ficou claro na reunião de terça, rejeita qualquer possibilidade de descolamento da cartilha original.
Mesmo diante da análise de que a transferência de votos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva atingiu o teto e de que o candidato precisa ampliar os apoios.
Participado das discussões sobre os novos rumos da campanha de Haddad, dentre eles estão os petistas Gleisi Hoffmann, Paulo Okamotto, lideranças do PCdoB, Sérgio Gabrielli, entre outros.
No comando do PT existe apenas para apontar os responsáveis pela estagnação de Haddad e rejeição do partido nas pesquisas: os outros, os adversários. Sem autocrítica.